segunda-feira, agosto 23, 2010

A guerra agora é pop.


A edição de setembro, da Rolling Stone Brasil, retrata, em reportagem exclusiva, o retorno das ultimas tropas de combate presentes no Iraque, depois de sete anos após a invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ditador Saddam Hussein. Tal meta, entretanto, foi auferida mais de um ano depois do atual governo de Barack Obama.
Quando alcançou a presidência em 2008, muito se esperou por uma atuação do enfim presidente negro norte-americano. Pelas medidas tomadas (ou não) em 2009, boa parte da intensa perspectiva esperada do atual governo obteve certa decepção. Dentre elas, o recuo dos soldados, que permaneciam em continente asiático, meneando sem objetivo, para dores de familiares nos EUA.
Tal cenário, por vezes, acentuou a cultura pop americana, se fazendo presente em filmes, como “Pearl Harbor”, “A Volta dos Bravos”, “Guerra ao Terror”, e em “Querido John” (com embasamento romântico); e músicas, como “Wake Me Up When September Ends” do Green Day (referente ao atentado do 11 de Setembro), “Thinking About You” da Norah Jones (retratando a perda pelo combate) e “Waiting For The World To Change” do John Mayer (apontando para um mundo de mudanças).
O “pop”, no entanto, formou a base estrutural para a propagação do eleitorado democrata pela Terra do Tio Sam (como podemos conferir na edição de Agosto de 2008), onde figuras da cultura local reuniram-se para manifestar apoio pelo candidato negro, o qual manifestava afeição ao comportamento cultural vigente. Apesar da demora, tal acontecimento nos trás um compulsório momento de liberdade. Embora um pouco tardio para a figura mais importante “de todos os tempos da última semana”, tal premissa nos incide a buscar uma resposta ampliada nesta reportagem mensal, que busca um epítome a cerca da gestão Obama, sobre este ciclo bélico.
Ainda que Neil Young tenha estrondeado um dia, cantando “Na tela plana nós matamos e somos mortos novamente. E, quando a noite cai, eu rezo pela paz”, hoje podemos como John Lennon proferiu um dia, bem antes de qualquer previsão para o atual cenário, cantar no fim do ano “Um Natal muito feliz e um feliz Ano Novo. Vamos Esperar que seja um bom ano. Sem medo. A guerra acaba, se você quiser. A guerra acaba, agora. Feliz Natal".






Eu sei...eu sei...ficou horrivel...mas, postagem é postagem.

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